terça-feira, 21 de agosto de 2007

SAUDADES DE NAZA * de Marantbarfer

As vezes penso que ausência é morte
As vezes penso que ausência é pranto de amor
As vezes penso que é sofrimento, rasgo ou sorte
As vezes penso que é saudade, lamento, prazer na dor

Mas aí vejo que não é nada disso, que é só tchau!
Você é substituído e pronto, fácil, como no futebol.
Saio eu e entra o Antonio, o Paulino, sai a lua e entra o sol

É grande o cardume nesse mar agitado e breve
A diversidade nesse santuário floresce e ferve
Voei do por do sol à esse atol. Voei tão frágil, tão leve

Porque me esquecer assim num repente?
Já não é por mim o amor que agora sentes?
É verdade... A água passa e é tão igual nessa nascente
Devo crer que teu coração ainda mente?

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