sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Alice de Brasília * de Marantbarfer

Texto escrito para amenizar a dor (circunstancial) da minha irmãnzinha Naza


Certa vez, Alice, no País das Maravilhas, mais propriamente na capital Brasilias, entrou em um pântano e atolou as pernocas até os joelhos. Acreditava ter necessidade lógica de penetrar naquele pântano negro de esgoto in natura, onde o senado, o legislativo, o judiciário e os skambaw largavam seus dejetos, excrementos podres populistas e elitistas sem dó nem piedade.
Mas Alicinha tinha algo de dignidade nas entranhas e quando ( que decepção) o horror luxuriento penetrou por suas botas de couro de jacaré da Indonésia, ela com agilidade felina saltou para trás e agarrou-se em um cipó poderoso e viril, saltando assim daquela maré braba para a salvação. Por muita sorte, um belo cavalheiro com dentes de ouro e também viril estava naquele exato momento passando bem por ali e a salvou. Feito isso, nem olhou mais para trás, partiu no cavalo lilás do bonitão e nunca mais deu bola para a podridão do pântano e seus swings.
E foi feliz para sempre fazendo muito amor com preservativos da época para evitar a explosão demográfica. Boa menina a Alicinha.
Quanto aos da lascívia, estão até hoje no maior bacanal. Danem-se pois (snif, inveja).

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