Corri do Dakota ao lago do Central Park, corri do estampido, do eco
Corro até hoje!
Depois fui a praça da Paz ver as pessoas e suas inúteis velas
Paulo Francis vomitou asneiras, Nelsinho consertou com um concerto
Mas o pesadelo ainda ruge
Agora vou à Marina pensar e ver barco à vela
Rogar por novos tempos, doar um trocado ao pivete, viver erros e acertos
Caí na real, acordei, chega de estrelas de luz distante
A mão na cal, me toquei, chega de lua de quarto minguante
Olho prá frente e sigo, é tempo. Nem vejo a carne da moça nua
Estico um novo passo, firme. Ignoro o brilho da luz na rua
Agora sou sério, adulto, rude. Não quero mais o céu de Araruama
A noite volto prá minha cama. Noite escura prá quem não ama.
A poesia secou. A engenharia brotou.
Ah!Minha bela flor de pedra!
Também há beleza no procenium de aço patinável que se engendra
Tirar a poeira do empírico imaginado e ignorar o lírico sonhado
Capacete à mão. Silenciado o coração e um caminhar parado.
Bom dia prá mim nesse novo tempo!
Mas estou só.
Cercado por tanta gente, no meu projeto trêmulo
Alguém viu um poeta por aí?
Bom Dia Doutor!!!
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
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