domingo, 30 de março de 2008

QUEM SABE? * por Marferart


Sentí o lenço roçar em meu rosto
Levemente, deixar um perfume bambo e suave
Sentí o afago do desafio tíbio, tênue, frouxo
o desalinho da arma branca, punhal letal, que arde

Me de safias pra ação, atitude, pro golpe final
Desafias minha emoção, meu ego rude, pra te fazer mal
Queres que eu mostre minha potência emocionada?
Queres saber dessa potência já desregrada?

Quem sabe então a noite nos trate bem
e mostre a tal felicidade?

Quem sabe a noite pense tao bem,
que ser feliz, nos seja só ambiguidades?

Quem sabe?

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