domingo, 2 de março de 2008
AO DESAMOR * Marferart
Desculpe, lamento muito...
Que não me penses contrário
Trabalho assim, sem salário
O que te deixa confusa
Não temais ser tal musa
Um dia eu ví a andaluza
Puxei-lhe o laço da blusa
Me perdoou o ato falho
Pensou ser efeito do orvalho
Percebo agora o sacrário
Lacrados barris de carvalho
Teus olhos com fé de ré
...Antes só ví a mulher!
Longe de mim, desejar
Banhar teus pés, qual o mar
Confuso claustro invadir
E mel com fel te servir
Te adeus tão tristonho
Lamento tocar teus sonhos
Mas te achei tão bonita
Que quis mostrar-te minha vida
Eu, que também amo a música
Acordes, tons, sons. acústica
Me volto a dissonância dos instrumentos
E saio de teus pensamentos
Adeus
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