Visto...
Ouvi a porta se abrir, e por ali entrarem fantasmas,
Metem medo pelo seu silêncio...
Tropeçam nas cadeiras e nos móveis da sala...
De repente o vento ,
Balançando doidamente as cortinas,
Eu preciso sair e me afastar destes fantasmas
E não permitir que me sigam.
O frango assado que comprei na esquina
Está ainda embrulhado...
Tintão...Tintão...Tintão...
É o ruído que eles fazem...
Pegam meu embrulho de frango ...
Abrem a porta e saem sem fazer ruído...
E vou pra rua caminhar...
(este é o pequeno poema que transcrevi para ela,
agora ele se encontra em sua cabeceira...pra que
as enfermeiras e médicos vejam que ali tem uma
poeta...) Foi escrito no dia 27/10/07
Nina Anin
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
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