sexta-feira, 9 de novembro de 2007

PROMETO * por Claraflor de Maio


FLÔR DO CERRADO:

Que irei me recolher no isolamento
da idéia louca
a correr pela casa,
cheia de inspiração,
aquela mesma inspiração q saí pelos poros,
qdo o poeta é apenas um louco
perdido em sua insonitas madrugadas sonolentas
e de repente olha o céu
vê a lua
cortejada de estrelas
e se transforma no monstro,
escondido no vazio do peito,
em seu castelo de sonhos bêbados
q não calam, por mil linhas ou mil letras
a piscarem na fria caixa azul
sem mais sem menos
ele se agarra a sua magricela esferográfica
e sente-se melhor,
pq a poesia é muda,
mas está ali com ele
em todos os momentos,
q oscilam entre a loucura poética
de um aprendiz das primeiras palavras-sentimentos
a engatinharem no pensamento
e o normal do ser desumano
q retém a poesia
p tentar fazer do louco poeta
uma pessoa normal;
mas nunca serás
pq somos loucos adorados
por nosso surto poético de cada dia...

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