sábado, 10 de maio de 2008

TEOREMA



TEOREMA * Marferart ( a canção)

Teorema - (em)


Vulcões, mísseis, ogivas
Pulsar, barco à deriva
No mar sereias virgens
Chuva, fogo e vertigens

Adágios, romances, rajadas de vento e de mirra - caminham na luz
Jorrando qual lava gelada, qual talho na carne - mistérios na cruz
Segredos em mantras, incensos, Teatro em Pompéia - um clarão no luar
Carícias num ventre, fagulhas de amor, uma ode - num colo de mar

Tu si, ànima é core
Vulesse spremere il dulure

Magias e danças ciganas num porto em Hanói, Casa Blanca ou Berlim
Um banho de música, sonhos e de um vinho que jorra do céu sobre mim
Um raio ruidoso une reza e razão entre Roma, Rhiad e Dublin
Os rastros do RAM, dogmas do Ramadã, Tel-alViv e Teerã - Teorema sem fim

O galho treme -Tende à quebrar
Eu nada temo - Pois sei voar
Migram as aves - Desse atol
Rumam qual naves - Pro por do sol

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