sábado, 24 de maio de 2008
SOLIDÃO
Solidão...
De manhã...
Os olhos cheios de areia
Ou seriam estrelas?
A mente cheia de sono
De um belo sonho
Dedos inábeis
Procuram as cordas amáveis
Toco "Dear Prudence"
Pois só tenho você em mente
Fiquei sedento, eu que caminho lento
Que a tanto tempo, nem tento...
Amanhece, preciso ir
Andar na orla e sentir
Tocar meu rosto, teu lenço
Ao sabor do leve vento
Ah! Meu bólido interplanetário
Faz de mim um cavaleiro templário
Que motivado por seu rijo instrumento
Voa até Livramento
E captura sua Dáfne de íris de mel
No braço másculo, que já não é
Rapta sua amada e em fuga pelo céu
Chega a doce Grécia para em fim amar
A sua Noér
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário