Reconsiderando...
Não estou te devolvendo presente tão belo
Estou apenas sendo grato pelo teu amor sem preço
Sendo grato pelo que revelas e eu não revelo
Não com tanta fôrça, com as entranhas ao avesso
Eu que cheguei tarde na história e já não te mereço
Eu que tenho o peito partido por pancadas de martelo
Que apanho nas penúrias, nas quais não cresço
E perco o apreço do teu corpo, do que me é mais belo
Preso nesse emaranhado de truculências do minha vida
Preso no calabouço úmido e sombrio da assaz ferida
Vejo que existência passa sem exitar, perdida
E nada posso fazer para ter minha mulher querida.
Um comentário:
Considerando-se
Quem já não sofreu as truculências da vida?
Quem já não esteve preso no fundo de um poço?
Quem já não passou pela existência esquecida?
Pois é!Beijos
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